Mas não se pense que é só na velocidade que as pessoa ignoram as leis, nas cidades os carros estacionam onde os seus condutores muito bem lhes apetece: em cima dos passeios, em locais sinalizados com placas de proibição de parar ou estacionar, colados ou em cima de passadeiras de peões, etc...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Leis para quê
Mas não se pense que é só na velocidade que as pessoa ignoram as leis, nas cidades os carros estacionam onde os seus condutores muito bem lhes apetece: em cima dos passeios, em locais sinalizados com placas de proibição de parar ou estacionar, colados ou em cima de passadeiras de peões, etc...
sábado, 5 de junho de 2010
Exames do 9º ano
segunda-feira, 31 de maio de 2010
FARENSE À VITÓRIA
Desde que, por motivos de ordem financeira, o Farense foi impedido de participar nas competições de carácter profissional da Liga Portuguesa de Futebol, acabando até por abandonar as competições da FPF, por incapacidade de inscrever jogadores, a cidade de Faro interiorizou que o Sporting Clube Farense tinha acabado.
Mesmo, quando começou a subir a partir da 2ª Divisão Distrital, só os seus mais "fanáticos adeptos" se mantiveram fieis e assistiram a uma penosa, mas feliz cavalgada, traduzida em 2 subidas de divisão consecutivas a nível distrital.
No 1º ano nos escalões de futebol nacional, as coisas não correram da melhor forma e o clube estacionou mais um ano na terceira divisão. Na corrente época, com as dificuldades financeiras a ditarem as suas leis, não foi possível construir uma equipa de qualidade incontestável, como todos desejamos que o Farense seja, mas...
Graças a uma atitude mental extremamente positiva da Direcção e adeptos, foi possível transmitir aos jogadores e equipa técnica uma força que na realidade não existia e que culminou com uma jornada grandiosa de fé e apoio ao Sporting Clube Farense, traduzida numa enchente do Estádio de S. Luis com mais de 8 mil adeptos a forçar à vitória e o impensável aconteceu, o Farense conseguiu vencer uma autênctica final com um adversário que nos 3 jogos anteriores vencera por uma vez (pecisamente neste estádio) e empatara nas outras vezes.
Felizmente que a Direcção compreendeu as minhas palavras, quando no fim de uma assembleia no inicio da época em que foi apresentada a situação caótica da situação financeira do clube, sem meios sequer de pagar os salários aos seus trabalhadores, eu sugeri que só seria possível conseguir algo positivo, se a imagem que fosse dada para o exterior, não fosse de penúria e incapacidade, mas sim que se actuasse de modo a sugerir esperança e crença no futuro...
E a partir daí, nunca mais ninguém deu imagens negativas do clube, todos começamos a fazer força rumo ao futuro, não se ouviram criticas negativas a partir de dentro, nem dos verdadeiros adeptos, que sempre apoiaram, mesmo quando viam que os adversários tinham outra capacidade, e assim foi possivel convencer milhares de Farenses adormecidos que o SCF existia e que com o apoio de todos conseguiria vencer tudo e todos e assim aconteceu, esta mensagem animadora, que era possível o Farense renascer e subir tornou-se imparável e possibilitou uma vitória que para os melhores analistas seria impensável.
Conclusão: o Farense está bem vivo e o apoio da cidade voltará a verificar-se desde que o clube saiba merecê-lo. Aos sócios e Direcção basta manter a atitude deste ano, que o resto virá por acréscimo.
FORÇA FARENSE A I LIGA AGURDA POR NÓS
sábado, 15 de maio de 2010
Semana em cheio
Não quero acabar sem falar de um titulo de um Jornal: "Subsido de Natal absorvido em fatias" Este título significa que, ao contrário do que tinha sido anunciado, não ia ser suprimido, mas iria ser reduzido à custa da redução dos salários. Ao ler este título, toda a gente fica com a convicção que não sendo eliminado, o subsidio de Natal de uma vez só, o efeito é o mesmo por causa do aumento de 1% no IRS... Mas se fizermos contas, vemos que 1% aplicado a 14 salários dá 14% do total...
Pronto, por hoje já chega...
segunda-feira, 5 de abril de 2010
100 anos de Farense
Desde tenra idade, aos Domingos, o meu Pai levava-me a passear e o S. Luís era local de romaria certa, assim começou uma paixão, que até podemos chamar de doentia (aliás as paixões para mim são sempre uma doença incurável, felizmente que são muito poucas, também a minha dedicação é tal que não sobre tempo para mais)... A Exposição de fotografias que teve lugar no Jardim Manuel Bivar, nesta quadra comemorativa dos 100 anos do Farense, fez-me recordar os craks do meu tempo de criança, as fotos mais antigas nada me dizem, mas a partir de uma de 1952, já tudo é recordação.
Desta foto recordo-me com toda a clareza do Ventura II, um guarde redes pequenino, magrinho, mas que com a sua agilidade lhe deu origem à alcunha de "rato". Também parece que estou a ver o central Ventura e o avançado Alfredo.
Estes foram os meus primeiros ídolos do Futebol do Farense.
Como a partir do 9 anos fui morar para as proximidades do S. Luís, inicialmente na R. Nova de S. Luís e depois na Estrada da Penha, a minha frequência do estádio, deixou de ser apenas ao Domingo, mas assistia aos treinos e às conversas dos sócios que passavam todo o tempo a avaliar os craks e a manisfestar a esperança, ano após ano que agora é que conseguiamos subir à 1ª, mas naquela altura só havia 2 divisões, a 1ª e a 2ª dividida em 2 séries, a Norte e a Sul, e a subida de divisão não era automática para o 1º classificado de cada série, era necessária uma liguilha em que participavam os vencedores da 2ª divisão e os últimos da 1ª e a minha memória diz-me que neste período, o FarEnse tentou várias vezes a subida, mas esbarrou sempre na malfada liguilha... Houve um ano em que até contratou um célebre goleador espanhol o Tarro, que tinha grande cartaz em Faro, mas nesse ano, foi expulso um dos 1ºs jogos (acho que com o Boavista) e práticamente não jogou.
Aliás o Tarro, tinha um remato fabuloso, de tal modo que num jogo com o Olhanense, que tinha como Guarda Redes o Abade, conseguiu marcar um golo do circulo central, penso que no ínicio do jogo, a bola foi passada ao Tarro que desferiu o seu potente remate e o Abade não conseguiu deter a bola...
Assim foram passando os anos, sempre na esperança que agora é que é, e chegámos ao ano de 1964, recordo-me perfeitamente que na pré -época, toda a gente estava entusiasmadissima com a equipa e dizia-se nos treinos: "Esta ano é que é..., com esta equipa não há hipóteses de falhar...
Mas neste ano eu tive de ir para Lisboa, continuar os meus estudos agora no IST e deixei de frequentar os treinos, e até os jogos, pois naquele tempo não tinha qualquer hipótese de me deslocar a Faro, a não ser nas férias... Apenas ia assistir ao jogos que se disputavam em Lisboa ou nas proximidades. Recordo-me particularmente de um que me marcou tremendamente, foi na Cova da Piedade, e a sensação que eu tinha é que o campo estava completamente inclinado para a baliza do Farens, de tal maneira que o jogo terminou com uma derrota por 8-1... E nesse ano o Farense desceu aos distritais... Onde ficou durante 2 anos, pois mais uma vez, como campeão distrital tinha que participar em liguilhas de apuramento com equipas de outras zonas e invariàvelmente falhava, primeiro foi com o Sesimbra e depois com o Seixal, com o Sesimbra teve que ir a 3º jogo em Beja, mas com o Seixal, depois de empatar fora, perdeu em casa e lá foi tudo por água abaixo... Felizmente que no ano de 1968/69 foi criada a 3ª Divisão Nacional e o 1º classificado tinha direito a subir à 2ª Divisão e assim o Farense começou a sua tarefa ascendente, de tal modo que no ano seguinte, já sem liguilhas, foi vencedor da zona Sul e subiu finalmente à ambicionada 1ª divisão.
Aqui estão os jogadores que conseguiram a tão ambicionada subida ao escalão máximo do Futebol Nacional. Recordo-me que foi um campeonato extremamente disputado, com várias mudanças de leader, Farense, Torreense, Portimonense e Atlético, foram-se revezando na liderança do campeonato. Eu recordo-me de vários jogos a que assisti na zona de Lisboa, Sintrense e Peniche foram alguns dos mais marcantes, nomeadamente o 2º, não pelo jogo em si, que o Farense até perdeu, mas pela viagem à boleia de um condutor que até capotou o carro (sem consequências nenhumas, nem para o carro, nem para os passageiros). Mas penso que a decisão a favor do Farense foi num célebre jogo em Portimão, disputado nas próximidades da Páscoa e a que eu assisti, aliás a minha comparência esteve em risco, pois na semana anterior participei numa viagem de estudo a unidades fabris da área de electricidade e no Domingo do jogo, estava tão cansado que nem consegui acordar a horas de apanhar o comboio para Faro. Felizmente que nessa altura tinha uma bolsa de estudo e condições financeiras que me permitiram deslocar-me ao aeroporto e apanhar um avião para Faro a tempo de me deslocar a Portimão para assistir à vitória por 3 a 0, sobre o Portimonense e arrancar definitivamente para a 1ª divisão...
Concluído o curso, regressei a Faro para fazer estágio durante 6 meses e acompanhar o Farense nos jogos em casa, mas depois veio a tropa e nessa altura passei a ver os jogos fora: na zona de Lisboa e em Faro, pois já tinha rendimentos que me permitiam deslocar-me ao fim de semana (nesta altura já namorava a minha esposa, mas só cá vinha quando o Farense jogava)...
Quero aqui fazer um parenteses, para dizer que a minha ida para Lisboa me fez ver que o meu clube era o Farense e só o Farense: Na minha infância (aliás como agora) toda a gente tem que ser do Benfica ou do Sporting, e o meu pai tinha uma queda para o Sporting (era a altura dos célebres 5 violinos), de tal modo que eu também estava para aí virado, de tal modo que ao chegar a Lisboa, comecei a frequentar o estádio Alvalade com o espírito de adepto. Mas ao fim de pouco tempo conclui que aquilo não me dizia nada, não conseguia sentir qualquer simpatia pelo clube, eu só pensava no Farense. Não há nada como ver as coisas de perto para nós sentirmos a realidade e tirarmos conclusões para o resto da vida...
Esta situação marcou-me de tal modo que, sem querer, consegui incutir nos meus filhos este espírito de que só temos um clube o FARENSE, que eles nem admitem que alguém que nasceu em faro, seja adepto de Benfica, Sporting ou Porto, são membros dos South Side Boys.
Voltando à trajectória da minha relação com o Farense, vem agora um hiato de quase 2 anos, quando tive que cumprir serviço militar na Guiné... Neste período só assisti a um jogo do Farense, foi no dia 18 de Novembro de 1973 no Barreiro, no final de uma semana de férias de lua de mel passada a viajar pelo país, teve paragem obrigatoria no Barreiro para ver o meu clube jogar...
Depois de voltar da Guiné, vieram os anos dificeis em que o Farense desceu e subiu de Divisão, nasceram os meus filhos, comecei a trabalhar como professor e fui residir em Estoi, Agora já não assitia aos treinos, só via os jogos no S. Luís, agora acompanhado pela esposa, só episódicamente assisti a jogos fora...
Chegados aos anos 90, tivemos para começar a final da taça de Portugal, num ano em que o Farense estava na 2ª divisão, que mobilizou todo o Algarve numa deslocação ao Jamor por 2 vezes e que deu nome ao Farense.
Foram tempos de estabilização do Farense com primodivisionário, algumas vezes com dificuldades, outra nem tanto, como aconteceu nos anos de 94 e 95 em que atingiu classificação que lhe permitiu aceder a uma competição europeia (aqui teve algum azar, pois caiu-lhe em sorte o Lyon que começou precisamnete nesse ano a sua fase ascendente). E conseguiu que um jogador seu o Hassan, fosse o melhor marcador do campeonato nacioanl da 1ª divisão.
Nos finais dos anos 90 as coisas começaram a complicar-se sob o ponto de vista finaceiro, que levou o clube a constituir uma SAD, tendo com principal accionista a Halcon, uma empresa de viajens do espanhol Hidalgo. Com a SAD, as coisas funcionaram até que alguns notáveis da cidade consideraram que o Farense não podia ser dos espanhois e decidiram comprar a SAD à Halcon, os resultados desta atitude patrioteira estão à vista de todos... ao fim de pouco tempo o Farense foi desclassificado das competições profissionais e quase se extinguiu... Eu não conheço em profundidade o que se passou nesta transacção, nem os fundamentos para que ela se processase, mas a ideia que tenho é a que ficou: Farense para os de Faro.
Agora, estamos a tentar crescer, começámos bastante em baixo, já conseguimos 2 subidas consecutivas, falhado a 3ª subida no ano passado e agora estamos novamente como estávamos nos anos 50 a ambicionar chegar à 1ª muito rápidamente. Só que neste momento tudo funciona com muito dinheiro e o Farense neste momento não consegue libertar-se de muitos milhões de dívidas, quanto mais arranjar dinheiro para poder subir... Mas continuamos com esperança que o futuro nos traga a satisfação da nossa ambição... Para mim voltámos ao inicio, as minhas recordações iniciais são idênticas às actuais: ESPERANÇA NO FUTURO...
Ou seja estou na mesma situação da minha juventude, o que só vem confirmar a teoria que o mundo é redondo e tudo volta ao sitio de partida...
sexta-feira, 26 de março de 2010
É para rir ou chorar?
Hoje vou debruçar-me sobre o grande problema que assola o país actualmente: Será que o Primeiro Ministro mentiu ou não?
Este problema já fez com que o parlamento nomeasse 2 comissões, cada uma delas com uma mão cheia de deputados, que já fez muita gente deixar o seu local de trabalho para se entreter a conversar com os senhores deputados (como o país é o máximo de produtividade, não há problema mais uma tarde ou menos, tanto faz), já fez com que os jornalistas gastassem horas e horas a investigar e escrever, já fez toda a gente esquecer todos os seus problemas, para dedicar toda a sua atenção a este problema de cariz extraordinário.
Mas o mais engraçado disto tudo é que é precisamente o parlamento, onde estão sentados os mais notávesi politicos deste país que se preocupa com este problema: Será verdade ou mentira...
Se repararem nesta minhas mensagens, verificarão que há uns tempos eu escrevi uma intitulada "Porque não sou politico". Mal sabia eu que estava completamente enganado, pois os Senhores politicos são a coisa mais séria deste mundo e até é capaz de acabar o mundo se um deles foi capaz de dizer uma mentira...
Francamente, não há paxorra (será assim ue se escreve?). Mas como é que eu posso ignorar isto? Estou rodeado por todos os lados de informação não solicitada, e nem mesmo no futebol encontro refúgio, pois parece que anda tudo a gozar uns com os outros. Uns castigam 3 meses, outros castigam 3 jogos, até parece uma errata...
Adeus... Hoje não digo mais nada, vou dedicar-me apreciar os 100 anos do Farense
quarta-feira, 3 de março de 2010
Fim do Mundo?
Agora vou debruçar-me sobre um problema mais geral da humanidade:
Efectivamente, as tragédias dos últimos tempos, começando pelo terramoto do Haiti, terminando pelo terramoto do Chile e passando pelas chuvas diluvianas na Madeira e em França, para não falar na permanência da chuva no Algarve e pelo ultrapassar das dunas pelo Mar na Fuzeta e em Faro, levaram muito boa gente a temer que o fim desta humanidade se aproximasse a passos largos... Mas daqui a pouco tempo, voltará tudo à normalidade:
1 - Os Portugueses voltarão ao seu tema favorito das bisbilhotices (era assim que a minha avó chamava, quando as pessoas falavam da vida dos outros)
2 - As greves promovidas pelo "estado" para angariar uns cobres em tempo de dificuldades, virão animar a malta das TV e Jornais.
3 - O Alberto João quando tiver a massa para reparar a Ilha voltará a chamar todos os nomes aos continentais...
Finalmente quero dizer que os problemas da terra criam algum pânico, mas graves são mesmo os problemas dos homens que matam por tudo e por nada e especialmente o meu maior temor tem a ver com o Sol, sabendo-se que esta estrela está sugeita a frequentes explosões, se alguma delas for mais forte e acabar com aquela estrela, então é que não há mesmo nada a fazer: ficaremos todos congelados...