terça-feira, 17 de novembro de 2009

Como poupar nas despesas

Ao fim de algum tempo inactivo, devido a várias contingências, desde a rotura de canalizações domésticas, até afazeres inúteis no antigo local de trabalho, volto hoje para deixar aqui algumas das ideias que ocorrem a quem passa cerca de 20 horas por dia sem ocupação séria (as 4 horas que faltam, são destinadas a sono obrigatório e involuntário).

Uma das situações que se me depara no dia a dia, quando, por vontade de não estar parado, me desloco a pé ao longo das ruas desta cidade de Faro, eu acho que existe uma tradição que não faz o menor sentido nesta terra, refiro-me à construção de passeio junto às habitações, trata-se de construções que estragam os pneus dos carros e também as suas suspensões, antigamente, comprendia-se a existência destas construções, para que as pessoas se pudessem deslocar de um lado para o outro, sem o perigo de serem atropeladas por alguma carruagem, mas actualmente, não fazem qualquer sentido, pois só eu e mais alguns ucranianos e romenos (desconfio que seja esta a nacionalidade, pela maneira como falam) é que andamos a pé e tem de ser pelo meio do asfalto, já que os passeios estão ocupados pelos carros estacionados. Será que não é mais económico fazer asfalto de parede a parede? Se não o for para a autarquia, pelo menos é para os donos dos carros que assim aumentam a duração das suas viaturas...



Outras despesas poderiam ser cortadas na pintura de riscos amarelos e azuis junto às bermas das ruas, ouvi dizer que era para ninguém parar os carros aí, mas acho que ninguém sabe disso.

Finalmente, onde se poderia poupar imenso era naqueles sinais de transito redondos com fundo azul e uma risca diagonal vermelha (também existem com duas em forma de X), não sei para que servem, aliás, por curiosidade fui consultar o código da estrada e lá diz que é para não estacionar ou para não parar, mas deve ser algo que nunca ninguém estudou, e em Faro não se aplica, só não percebo é porque raio a autarquia insiste em gastar dinheiro nestas coisas, ainda por cima, quando toda a gente sabe que dinheiro é coisa que não abunda para os lados do largo da Sé.
Pronto, por hoje fico por estes conselhos, até breve....